Carga horária: 12 horas
Proposta: Por muito tempo se questionou se haveria um cinema fantástico no Brasil para além do mítico personagem Zé do Caixão, criação de José Mojica Marins. Nosso cinema raramente se remete com tanta convicção ao gênero que se convencionou como fantástico, pelo menos aquele inspirado nas narrativas e mitologias estrangeiras. Um olhar atento, no entanto, revela uma filmografia extensa – e cada vez mais numerosa – que brinca com as possibilidades do estranho e do maravilhoso. Em 1936, com um pozinho mágico se pôde ressuscitar O jovem tataravô. Figura emblemática do folclore brasileiro, O saci ganhou as telas em 1953. Em 1947, com Uma aventura aos 40, já tínhamos uma televisão interativa. O curso propõe fazer um panorama histórico pelo cinema fantástico no Brasil, apontando tendências, obras, diretores e caminhos seguidos.
Assuntos abordados:
– O que é cinema fantástico?
– Precursores do cinema fantástico brasileiro
– José Mojica Marins e o horror moderno
– A produção experimental
– Horror e Boca do Lixo
– Ficção científica e ecodistopias
– Fantasia e o folclore
– Possibilidades do fantástico brasileiro
– A comédia fantástica
– Filmes para vídeo e produções das beiradas
– A produção contemporânea