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Com a saída do ar do Cinequanon, do saudoso Cid Nader, site em que colaborei por seis anos, reposto aqui os textos da coluna que mantive lá, Viva a Boca do Lixo, dedicado ao cinema produzido na Boca do Lixo.

Amor de perversão (1982), de Alfredo Sternheim
Aqui, tarados! (John Doo, Ody Fraga e David Cardoso, 1981)
Como consolar viúvas (José Mojica Maris, 1976)
As deusas (Walter Hugo Khouri, 1972)
Duas estranhas mulheres (Jair Correia, 1981)
A força dos sentidos (Jean Garrett, 1978)
Fuscão preto (Jeremias Moreira Filho, 1982)
Iracema, a virgem dos lábios de mel (Carlos Coimbra, 1979)
Liliam, a suja (Antônio Meliande, 1981)
Meus homens, meus amores (José Miziara, 1978)
O olho mágico do amor (Ícaro Martins e José Antonio Garcia, 1981)
Padre Pedro e a revolta das crianças (Francisco Cavalcanti, 1984)
O paraíso proibido (Carlos Reichenbach, 1981)
Patty, a mulher proibida (Luiz Gonzaga dos Santos, 1979)
A rota do brilho (Deni Cavalcanti, 1990)
O rei da Boca (Clery Cunha, 1982)
Sábado alucinante (Cláudio Cunha, 1979)
Sertão em festa (Oswaldo de Oliveira, 1970)
Terapia do Sexo (Ody Fraga, 1978)
O último cão de guerra (Tony Vieira, 1979)

Sobre a Boca do Lixo
Geograficamente, a Boca do Lixo está situada no centro de São Paulo, próxima à estação da Luz. Nos anos 1950, recebeu esse nome por ser pauta das crônicas policiais da cidade. A proximidade com as estações ferroviárias atraiu o cinema. Era muito mais barato manter sua distribuidora e/ou produtora em um local com fácil acesso a tais estações para o transporte das cópias dos filmes. A partir dos anos 1960, a Boca se tornaria o principal pólo produtor cinematográfico do país, congregando produtores, técnicos, diretores, atores e intelectuais nas cercanias da Rua do Triumpho. Berço do chamado Cinema Marginal e responsável por uma grande variedade de filmes de gênero, quase sempre com apelo erótico, a Boca do Lixo frutificou em questão de público e bilheteria, mas naufragou quanto à crítica. A Boca continuou produzindo filmes populares, de baixo orçamento e sem verbas estatais até o final dos anos 1980, quando já estava dominada pelo cinema de sexo explícito.

No último fevereiro, Batchan foi premiado no festival argentino Festicine Pehuajó como melhor diretor.

Chegou nesta semana, no quartel-general da Belluah, o lindo troféu que o filme recebeu!

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E ainda teve essa linda justificativa do prêmio!

Festcine Pehuajo - premiados

Estamos muito felizes por aqui com a honraria!